Idade: 29 anos
Local onde Habitas: Whale Beach, Nort of Sydney, Austrália
Ondas perto de casa: Wale Beach - com a famosa onda “The Wedge”, de Dezembro a Maio com o swell de nordeste.
Waveski: 7’4 – 23 3/4 square tail – da Blades/Go Fast Waveskis do shaper Larry Adams
Melhor Classificação: New Age world Champion em 2007 e 3º este ano no 2009 AWWPCT - Com que idade começaste a surfar?
BJ – Tinha 20 anos, eu jogava Rugby, mas devido a uma lesão no ombro, não pude continuar e como queria continuar em forma experimentei o waveski e adorei!
CT – Actualmente qual é o teu Shaper?
BJ – Eu faço parte da equipa Australiana da “Blades/Go Fast Waveskis” desde há 2 anos, o shaper é Larry Adams (que já foi shaper da Christo), sempre atencioso e preocupado em ouvir o que todos os riders tem para lhe dizer de modo a melhorar o shape das suas pranchas. Desde há dois anos que em conjunto com ele melhorámos o shape da minha prancha e isso tem-se reflectido de forma muito positiva no meu surf.
O Larry é também o shaper de outros grandes ridres como Blair Moore, Lance Milnes e Dale Randall.
Um dos problemas que noto são os fins, ainda há muito trabalho pela frente no desenvolvimento de fins que se adeqúem aos waveskis e que podem melhorar muito o rendimento das pranchas.
CT – Em Portugal é difícil encontrar quem faça waveski’s, actualmente só temos uma marca, e na Austrália?
BJ – Eu entendo o que vocês sentem, por aqui também é difícil encontrar um bom shaper, mas há medida que vai aumentando o número de riders vão provavelmente também aparecer novos shapers.
Eu aplaudo aqueles ridres que se iniciam a shaper para si próprios, como o Tyler Lausten, e agora fazem pranchas para outros riders, pode ser que ai também seja assim.
CT – Contamos por onde já surfaste e quais os locais que mais gostaste.
BJ – Eu já tive a sorte de surfar em sitios espetaculares em diversos sitos do mundo e sinto que por isso sou um afortunado. Já surfei na muitas vezes na Indonésia, Ilha de reunião, EUA, algumas em desta foram surftrips de barco, que são espectaculares.
Mas a melhor surftrip que fiz foi ao México no ano passado, foi como um sonho tornado realidade, surfamos uma esquerda e direita perfeita durante uma semana, assim como outros spots épicos. E acabámos a surfar a direita secreta por onde passou o WCT há 2 anos.
CT – Podemos ver-te em acção no vídeo Gateway to Sorga, contam-nos como foi fazer esse vídeo?
BJ – Posso dizer que tive a sorte de poder participar nesse vídeo, mas mais do que isso de poder aprender com quem ia, e devemos agradecer a pessoas como Xaver, Mathieu e Caroline por promoverem este nosso desporto, através dos vídeos que fazem.
CT – No ano passado competiste quer no Campeonato do Mundo na Austrália quer no Worl Tour Event na Ilha da Reunião, quais as diferenças entre estas competições?
BJ – Elas são feitas em diferentes formatos e tipos de onda. Ambas são de alto nível mas o WTE do ponto de vista do riders e dos espectadores é mais espectacular, pois as ondas são muito mais poderosas para além de ser uma competição de apenas 16 competidores em heats Man on Man, é um verdadeiro teste.
Mas também é importante haver Campeonato do Mundo, pois podem entrar muitos mais riders e para ganhares tens de ganhar a muitos competidores, para além de teres de fazer heats de 4, com ondas fracas. E no ano passado a final na Austrália entre Mathieu e Rees foi espetacular.BJ – Os riders Portugueses tem de evoluir muito à custa deles, tal como acontece em todo o mundo. Tem que olhar para aqueles à sua volta que surfam melhor e tentar também fazer essas manobras. A regra n.º 1 é muita água e muito surf só assim podem evoluir, quanto mais fazes uma manobra melhor ela vai saindo.
CT – Ben vens ao campeonato do Mundo em 2011 a Portugal?
BJ – Sim e estou muito entusiasmado com isso. Eu sempre quis ir a Portugal, é uma óptima “desculpa” para conhecer o pais e surfar algumas das boas ondas que tem por ai, e se calhar a seguir aproveito e faço uma surf trip a Marrocos.
“Because at the end of the day we are all surfers and that is what we live for to surf and explore new waves. THE SEARCH NEVER ENDS”
Cheers Benny
Obrigado Ben e cá te esperamos em 2011. Cheers!!!
Fotos: Ben Jonh
5 comentários:
Parabens ao nosso companheiro de ondas Tafula, por esta entrevista bem conseguida,e tambem ao Ben Jonh por nos dar a conhecer de uma forma simples como tem sido a sua evolução em cima de um Waveski.
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Boas ondas em boas companhias ...
grande entrevista ........e as fotos , UM ESPECTACULO !!!!!!!
Grande entrevista.......Champ as fotos nem têm comentarios....que maravilha melhor que isto so mesmo o Benfica a jogar a bola ...ihihih
PArabens pela entrevista Tafula, está simplesmente excelente!
As ondas surfadas pelo Ben são simplesmente fantasticas.
Como o Ben diz o melhor ensinamento é aprendermos uns com os outros.
Como eu já tenho dito, para se fazer uma manobra temos que dar muitas quedas, mas um dia ela vai sair...nada de desistir á primeira!
A nossa escola tem sido essa, muita persistencia, incentivar o parceiro a fazer, hoje ele amanhã eu, e aos poucos temos conseguido de uma forma saudavel crescer E FAZER CRESCER o interesse por surfar em Waveski.
Não sendo nehuns Kelly Slaters como alguem disse em tom de gozo !!!! mas que a malta se diverte aí se diverte , e até já faz umas coisas, e em Portugal..
Ui....Ui
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